
Salve, salve pessoal, (ops!!! Não é Big Brother!!!), voltando com a coluna depois das férias, do nosso merecido descanso.
Para recomeçar vou colocar um pouco sobre um mestre da música, da dramaturgia e da literatura brasileira, Chico Buarque de Holanda. Escritor brilhante, que conquistou reconhecimento de críticos e do público. Poeta que cumpriu e cumpre o seu papel social, porta-voz das inquietudes, angústias de um povo, que denunciou aspectos sociais, econômicos e culturais de uma difícil época, que criou o personagem Julinho da Adelaide para driblar a censura. Poeta que canta e encanta, que apresenta a infinita capacidade de registrar em seus versos amores felizes e infelizes, esperanças e desesperanças.
Tenho plena convicção que Chico Buarque mesmo à distância refinou, lapidou o meu gosto musical e literário, portanto convido você a ler as composições deste escritor que abriu meus olhos. Acredito que como ele engrandeceu os meus dias possa também engrandecer os teus.
Brinquei por alguns momentos de ser escritora, busquei alguns versos em minha memória e os coloquei, com certeza estes mesmos versos que estão na minha produção fizeram parte de um outro contexto, de um outro momento, as minhas palavras são pequenas diante do meu sempre Chico!
Amigos,
“Salve!
Como é que vai?
Estava à toa na vida”
E...
De repente comecei a pensar... pensar no mensalão e no porquê de tanta corrupção, e uma vez ouvi que...
“Amigo é prá essas coisas”
Resolvi então aqui escrever, me manifestar e dividir os meus pensamentos com você. Sabe...
“Tem certos dias
Em que penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente...
O Que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá...
Meu caro amigo me perdoe, por favor...”
Mas..
“Pode ser a gota d’água
E o que eu quero é te dizer que a coisa aqui tá preta!”
Paro e repenso. O que fazer? Viver sem ter esperanças em um futuro melhor? Viver e não acreditar? A resposta, meu amigo, chega rápido. É preciso ter esperanças sim! É fundamental para nossas vidas, pois o medo nos torna prisioneiros e só a esperança pode nos libertar!
“Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu”
Mas mesmo assim, devemos continuar
“Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar...”
É preciso falar, encantar, amar . Sabemos que...
“Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta”
Vamos lá!
“Amanhã há de ser outro dia”
Aqui tentei me libertar, gritar e quem sabe até te tocar. Peço agora por mim e por você
“Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão...”
Eu sei que você já deve ter ouvido discurso parecido com esse, e agradeço por ter tido paciência e ter lido. Você Amigo,
“Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração...”
Para encerrar vou apenas colocar...
“Mil versos cantei para lhe agradar
Que é pra te dar coragem
Seguir viagem
Quando a noite vem
Agora não sei como explicar
Por me deixar respirar, por me deixar existir
DEUS LHE PAGUE! DEUS LHE PAGUE!”
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