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8 de nov. de 2012

Os Gamers

Depois de falar dos crescentes e populares Otakus, claro, não poderia perder a linha de raciocínio e deixar de falar dos Gamers, essas “feras” dos consoles e games em geral.


Desde que se criaram videogames, lá em 1962 ainda com o Spacewar ™ já nasceram junto com ele os fanáticos que ficavam que nem doidos pagando suas mesadas, dinheiro de lanche e até economizavam para poder pagar as fichas (já que era um produto inovador, consequentemente era salgado para se jogar) para comprar fichas. Nasciam ali, os primeiros Gamers.


A onda de videogames ficou mais acessível com o Atari 2600™ da própria Atari® que na década de 80 praticamente espalhou a febre como um vírus no mundo todo e no Brasil já tiveram os primeiros viciados em jogos eletrônicos, por que ele era menos caro do que outros como o Odissey™ que tinha que ser além de importado, teria os impostos por ser considerado jogo de azar (lei que atua até hoje nos games) e praticamente taxas que não tinham necessidade de existir mas que a empresa cobrava para ferrar mesmo com os países menos desenvolvidos.


Mas quem disse que ser um Gamer é fácil? Desde sempre conseguir os jogos e consoles foi custoso, por exemplo, o SNES™ que usava fitas de apenas 50º Kb custava em torno de uns 900 reais hoje em dia, tinha, por exemplo, suas fitas custando em torno dos 150! O que fazia caras como meus irmãos juntarem mesada e até mesmo alugar fitas de lojas para jogar por uma semana, e depois esperar uma semana depois de agendado o jogo para detoná-lo (completar o jogo com 100% dos desafios e levels).


O que atrai os Gamers loucos por ação e desafios são unicamente 2 coisas: inovação e dificuldade, gostam de ter que fritar alguns neurônios e ter um desafio à altura para gastar seu dinheiro e tempo, que segundo a filosofia deles: “Eu poderia estar jogando algo melhor”.
Lembro por exemplo de ter comprado um acessório pro SNES (super-nintendo) que se chamava “Super Scope” que me deixou viciadaço em Area 51, Metal Warrior e mais uma penca de jogos que eram,na época, famosíssimos, e tinham a nova jogabilidade onde se sentia sendo o Boss da parada toda, e até mesmo a personagem.
Depois das fitas vieram os CD’s que acabaram com a industria da Atari, e deu “um rodo” na Nintendo que se julgava a dona dos jogos por causa de lançamentos como Super Mario World e Donkey Kong Country (as 3 versões, e não só duas como pensam existir). O trunfo foi o aclamado e carinho na época rsss Sega CD, que praticamente renovou tanto os consoles que empresas como a Sony passaram a gravar os jogos para a Sega, e nasceu então a rixa dos adoradores dos discos contra os das fitas, enfim, as rivalidades entre as empresas agora passaram para os seus jogadores, mas como sempre a melhor ganhou, e os fãs da 

Nintendo então deixaram de canto o seu quadradinho e se viciaram nos CDs que eram mais baratos, acessíveis, blá blá e fez mais e mais pessoas se tornarem Gamers.


Mas a revolução dos jogos, dos Gamers e até mesmo da eletrônica em si, foi o lançamento do espetáculares N64 da Nintendo, que arregaçou as mangas durante muito tempo criando processadores, hardware compatível e tudo mais só pra se firmar de novo no topo dos consoles, depois disso, praticamente todo mundo tinha acesso à compra de um videogame, e melhor, os gráficos e mecânica se tornaram inovadores, então lembra dos dois requisitos para um jogo “explodir” de fãs?


Depois vieram consoles mais inovadores como o PS da Sony que não aguentou só ficar gravando jogos, mas eles foram os responsáveis por tirar os jogos de um pedestal chamado: Desafios e os colocaram numa escala mais casual, onde qualquer um poderia jogar e salvar o jogo completando suas fases. Claro que os Gamers ficaram p*tos da vida com isso, o que os forçou a se contentarem e esperar uma reformulação nos games, que veio em uma nova perspectiva existente até hoje, que se resume em: “Você joga todas as fases do jogo, mas só isso não é o bastante para salvá-lo completamente”. Que era praticamente a nova moda de procurar itens, achar fases bônus, completar sub-missões e tudo mais, que em prática até melhorou os jogos em si, os deixando livres para qualquer um jogar mesmo que só seja por diversão.


Depois vieram o PS2, XBOX, Wii, XBOX 360, PS3 e está até chegando um que roda jogos Android e coloca o console na sua casa, mas ele não possui processador, o que força o jogador a disponibilizar de internet, o que torna o jogo o seguinte: comando vai pro console, ele é transmitido pro servidor do console, volta para o console e você? Só precisa se preocupar em jogar e torcer pra que a net não caia rssss.
O importante é que todos nós temos um pouco de Nerd, Gamer e até mesmo especialista em games. Porque? Porque todos sempre esperaremos mais deles, e eles sempre terão como maior objetivo nos agradar, seja você um jogador que usa PC, console, celular, o que seja, existe por trás de tudo isso somente o que todos procuramos, se sentir o personagem, aprender com ele, ser desafiado. 


Quem sabe daqui uns 30 anos nossa vista não tenha que controlar os avatares? Quem sabe você mesmo não seja o criador do seu próprio jogo? Quando antigamente éramos contentados apenas por um personagem que nem a boca mexia rsss, quem pode ter a resposta de que no futuro, pensando nos dias de hoje, nossos filhos não tenham o pensamento de que nós éramos idiotas pulando e se movimentando na frente da TV e se cansando, onde lá, eles só precisam do pensamento ou algo semelhante para jogar?


“Pessoas que jogam RPGs são humanos diferentes que gostam de ficar em seus quartos escuros jogando games lentos.” (Hiroshi Yamauchi)


“Donkey Kong Country prova que os jogadores aguentam uma jogabilidade prazerosa,sendo a arte do jogo não seja o principal” (Hiroshi Yamauchi)


Depois dessas frases, o que pode-se resumir é o seguinte, em todas as épocas, nós, Gamers ou não, sempre esperamos o básico: diversão.



Bob Jester

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