Enquanto o doce robozinho empilha e processa toneladas de lixo dando forma novamente ao planeta de acordo com seus olhos,surge um outro robô,EVA,que tem a função de fazer o reconhecimento de locais que possam ter a possibilidade de existir alguma forma de vegetação,aliás o design da robozinha foi feito pelos criadores do iMac e do iPhone,já que a Pixar pertence ao grupo da Apple.
Assim que Wall-E encontra EVA começa uma incrível história de amor,primeiro por parte dele que tenta conquistá-la e levá-la para conhecer o seu universo particular,com seus curiosos objetos que ele resolveu preservar ao invés de processá-los como lixo.Há uma resitência de EVA em entender o que o pequeno e antiquado robô tenta mostrar a ela e o que isso significa a ele.
Uma história tocante,principalmente porque foge do conceito da antropomorfização das personagens de animações,ou seja,animais ou objetos que passam a ter formas ou ações humanas,mas nesse caso é o programa deles que desenvolve a inteligência num nível tal que começam a criar sentimentos e entendê-los.Um show de imagens que são quase pinturas surreais de uma Terra devastada e vendo o florescer do amor de forma tão pura.
O filme quase não tem diálogos por seus protagonistas serem robos que não foram feitos para interação e aí temos outro ponto fortíssimo dessa produção na sua trilha sonora que emociona e dá toda a grandosidade das cenas propostas,além de mostar que a linguagem do amor não necessita de palavras.
Outra crítica interessante é o preço da tecnologia que a Humanidade pagou e tenta recuperar,quando mostra os humanos "vivendo" e desfrutando os prazeres conquistados com todo esse processo.
Então prepare-se para uma viagem que o fará olhar sempre de um modo diferente para os seus objeto de conforto e tecnologia.
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Nimbus Goatburn
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