Critica de CD: Kiss - Monster (2012)

Critica de CD: Kiss - Monster (2012) Por Gabriel Arruda da Silva　
　

Com quase 40 anos de carreira cultuada de sucesso e conquistando fãs de todas as gerações, o Kiss retorna as prateleiras com seu vigésimo e mais novo trabalho inédito, Monster. Gravado entre o segundo semestre do ano passado e começo desse ano, o álbum vem recebendo boas criticas das mídias especializadas e respostas muito positivas por parte dos fãs, que são considerados os mais fanáticos do mundo.

 Enraizado totalmente no Hard & Classic Rock dos anos 70, e com cada influência incrementada de Paul Stanley e Gene Simmons, a bolacha chega ser ainda melhor que o seu sucessor trabalho, Sonic Boom (2009), mas que não chega a ter a vibração e o susto emocional nos discos anteriores, que são: Deströyer (1976), Creatures Of The Night (1982) e Revenge (1992). E como a vida não é feita de passado, a banda não decepciona em momento algum mesmo sem os seus lendários integrantes Ace Frehley (guitarra), Peter Criss (bateria) e até mesmo do falecido baterista Eric Carr, que hoje deram lugar ao Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria).

Em cada faixa, o quarteto mostra força e energia nos refrãos cativantes cantados por Paul e Gene, com suas presenças vocais em todas as músicas e assinando-as composições em todas elas, e esse entusiasmo pode ser comprovado em nas faixas "Freak" e "Back To The Stone Age", que é a melhor e a mais empolgante do disco. Riffs e solos são muito bem executados por parte do guitarrista Tommy Thayer em "Wall Of Sound", "Eat Your Heart Out" e "The Devil Is Me", que vem sendo um substituto a altura do cargo deixado pelo Ace Frehley e, também, da honra de ter que ficar por trás da sua imagem (Homem do Espaço). E já que citei a sua pessoa, vale destacar a canção "Outta This World", onde estão preenchidas suas linhas vocais, e da "All For The Love Rock N' Roll", que é cantado com maestria e simplicidade pelo baterista Eric Singer. Demais destaques ficam por conta de "Hell Or Hallelujah", "Shout Mercy", "Take Me Down Below" ,com Gene Simmons encarnando as profundezas do outro mundo nos acordes de baixo,e "Last Chance".

O Kiss ainda se mostra intacto e relevante em cima dos palcos e no estúdio. O Monster, que é disco onde a banda voltou a se reunir no estúdio, é um álbum que vai agradar não só os fãs da banda, mas também os apreciadores de Rock em geral, seguida de uma extensa turnê que vai passar aqui no Brasil - dia 17 de novembro, na Arena Anhembi (SP).

Nota: 8,5
http://www.youtube.com/watch?v=BhUbAJvQDrE

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